Um artigo publicado em 2005 na Revista Química Nova apresenta a tecnologia da
reciclagem de polímeros, de maneira relativamente simples. Vale a pena conferir (Clique para ver o
artigo completo).
Vale destacar: Os polímeros são macromoléculas caracterizadas por seu tamanho, sua estrutura química e interações intra e intermoleculares. Possuem unidades químicas que são unidas por ligações covalentes, que se repetem ao longo da cadeia. Eles podem ser naturais, como a seda, a celulose, as fibras de algodão, ou sintéticos, como o polipropileno (PP), o poli(tereftalato de etileno) (PET), o polietileno (PE), o poli(cloreto de vinila) (PVC), entre outros. Os polímeros são classificados como termoplásticos (plásticos), termofixos, borrachas e fibras.
O termo plástico vem do grego, plastikus, que significa material adequado à moldagem.
No Brasil, de acordo com a portaria nº 987 de 1998 da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, apenas é possível a utilização de PET pós-consumo em embalagens multicamadas destinadas ao acondicionamento de bebidas carbonatadas não alcoólicas.
Portanto, os artefatos fabricados de polímeros reciclados têm limitações de aplicação, ou seja, não podem ser utilizados em contato com bebidas, remédios, alimentos, brinquedos e material de uso hospitalar pois, dependendo do uso anterior, ele pode estar contaminado.
Então, o PET reciclado é utilizado como fibra têxtil (41%), mantas de não tecido (16%), cordas (15%), resinas insaturadas (10%), embalagens (9%), cerdas de vassouras e escovas (5%) e de outros produtos (4%).
Visando reduzir o descarte dos polímeros reciclados é conveniente que estes sejam utilizados em aplicações de longa vida útil, como pavimentação, madeira plástica, construção civil, plasticultura, indústria automobilística e eletroeletrônica, etc.
Referência: Spinacé, M. A. da S.; e De Paoli, M. A. A TECNOLOGIA DA RECICLAGEM DE POLÍMEROS. Quim. Nova, Vol. 28, No. 1, 65-72, 2005.